segunda-feira, 30 de abril de 2012

1º DE MAIO - A PARTIR DAS 14H NO PARQUE DE COQUEIROS EM FLORIANÓPOLIS/SC

Um dia de rebelião, não de descanso! Um dia não ordenado pelos indignos porta-vozes das instituições, que trazem os trabalhadores encadeados! Um dia no qual o trabalhador faça suas próprias leis e tenha o poder de executá-las! Tudo sem o consentimento nem a aprovação dos que oprimem e governam. Um dia no qual com tremenda força o exército unido dos trabalhadores se mobilize contra os que hoje dominam o destino dos povos de todas as nações. Um dia de protesto contra a opressão e a tirania, contra a ignorância e as guerras de todo tipo. Um dia para começar a desfrutar de oito horas de trabalho, oito horas de descanso e oito horas para o que nos der gana. (Panfleto que circulava em Chicago em 1885).

Histórico:
A cada ano, o 1º  de Maio rememora o assassinato de cinco sindicalistas norte-americanos, em 1886, numa das maiores mobilizações operárias celebradas naquele país, reivindicando a jornada de trabalho de oito horas. O movimento das oito horas recebeu um apoio tão caloroso, porque a jornada de trabalho típica era de 18 horas por dia. Os trabalhadores deviam entrar na fábrica às 5 horas da manhã e retornavam às 8 ou 9 horas da noite. Assim, muitos trabalhadores não viam sua mulher e seus filhos à luz do dia.
Na França, em julho de 1889, o Iº Congresso da IIª Internacional acordou celebrar o 1º  de Maio como jornada de luta do proletariado de todo o mundo e, adotou a seguinte resolução histórica: “Deve organizar-se uma grande manifestação internacional numa mesma data de tal maneira que os trabalhadores de cada um dos países e de cada uma das cidades exijam simultaneamente das autoridades públicas limitar a jornada laboral de oito horas/dia e cumprir as demais resoluções da pauta do trabalhadores, neste Congresso Internacional de Paris”.

Atualmente:
O 1º de Maio nasceu da luta dos trabalhadores (as). Participar das atividades do dia 1º de Maio é resgatar a luta da classe trabalhadora. É ampliar direitos! Jamais reduzir direitos! A crise internacional não foi gerada pela classe trabalhadora, não podemos pagar a conta a cada ciclo das crises do capitalismo, regime que exclui, explora e mata milhões no mundo inteiro. Não podemos pagar pela crise mundial, crise esta criada pelo capital especulativo, governos vendilhões e privatistas, banqueiros gananciosos.
Pauta da Classe Trabalhadora:
  • Redução da Jornada de Trabalho, de 44h para 40h, sem redução de salário;
  • O fim do Imposto Sindical – Pela Liberdade e Autonomia Sindical no Brasil;
  • Cumprimento  imediato do Piso Nacional do Magistério, e garantia de reposição da Lei;
  • Melhores Salários para os trabalhadores, do campo e da cidade;
  • Mais e melhores Emprego – não ao trabalho aos domingos;
  • Direito à aposentadoria pública e solidária para todos os trabalhadores (as);
  • Reforma Agrária já;
  • Fim das privatizações, em âmbito Federal, Estadual e Municipal;
  • Revogação da Lei 9637/1998 – que entrega o serviço público para as OSs;


REGIONAL DA CUT FLORIANÓPOLIS.

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